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"Nada", usado como pronome indefinido, é a ausência de algo ou coisa particular que se possa esperar ou desejar estar presente, "nada foi encontrado", ou alguma coisa[carece de fontes?], "não gostaria de comer nada?". Como um advérbio é usado para enfatizar a negação, "não é nada sério". Como substantivo masculino, denota a não existência, o que não existe, o vazio.
Na filosofia, existem duas concepções para o nada. Na primeira concepção, o nada define o estado geral de não existência, às vezes reificado como um domínio ou dimensão para a qual as coisas passam quando deixam de existir ou da qual podem vir a existir, por exemplo, "entende-se que Deus criou o universo ex nihilo" , "do nada". No existencialismo, o nada é o fundamento da condição humana, revelado como angústia diante da morte, da liberdade absoluta e da distância em relação ao ser. Na segunda concepção, o Nada denota aquilo que se opõe, contradiz, transcende ou se afasta do ser, em sentido absoluto, relativo, ou como mera construção linguística.
Por definição, quando se fala de existência se fala da existência de algo. O nada não é coisa alguma, logo não existe. O nada é um signo, uma representação linguística do que se pensa ser a ausência de tudo. O que existe são representações mentais do nada. Como uma definição ou um conceito é uma afirmação sobre o que uma coisa é, o nada não é positivamente definido, mas apenas representado, fazendo-se a relação entre seu símbolo (a palavra "nada") e a ideia que se tem da não-existência de coisa alguma. O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. Esta é a concepção de Bergson, oposta à de Hegel, modernamente reabilitada por Heidegger e Sartre, de que o nada seria uma entidade de existência real, em oposição ao ser e ao tudo.